Exmo. Sr.Juiz de Direito
do Tribunal Judicial da
Comarca de..........
do Tribunal Judicial da
Comarca de..........
Proc n.º .......
.........º Juízo Criminal
.............................(nome), arguido nos autos de processo comum, com intervenção do tribunal singular, à margem referenciados, Vem deduzir CONTESTAÇÃO ao pedido de indemnização civil apresentado pelo INSTITUTO DE SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL, nos termos do art. 78º CPP e com os fundamentos seguintes:
A- Da Ilegitimidade:
1º
O arguido vem acusado por um crime de ofensa à integridade física simples, decorrente de um acidente de viação.
2º
A responsabilidade civil do arguido estava transferida através da apólice de seguro nº .........., da Companhia de Seguros .............
3º
Nos termos do art. 29º nº 1,al. a), do Decreto-Lei nº 522/85, de 31 de Dezembro, “ As acções destinadas à efectivação da responsabilidade civil decorrente de acidente de viação, quer sejam exercidas em processo civil quer o sejam em processo penal, e em caso de existência de seguro, devem ser deduzidas obrigatoriamente: a) só contra a seguradora, quando o pedido formulado se contiver dentro dos limites fixados para o seguro obrigatório (…)”.
4º
Pelo que o aludido pedido de indemnização civil formulado pelo ISSS deveria ter sido deduzido contra a companhia de seguros e só contra esta, nos termos da aludida disposição legal.
5º
O arguido, apesar de ser o sujeito passivo do dever de indemnizar, carece de legitimidade passiva para ser inicialmente demandado pelo ISSS, uma vez que o pedido, pelo seu montante, se confina nos limites do seguro obrigatório.
6º
Assim, cabe concluir pela ilegitimidade “ad causam” do demandado ................, uma vez que existe contrato de seguro e o pedido formulado se contem dentro dos limites do seguro obrigatório.
Sem prescindir,
B- Do Pedido:
7º
O arguido não praticou os factos de que vem acusado, nem teve o comportamento que os integra.
8º
O acidente de viação não se ficou a dever a desatenção ou negligência da sua parte, mas sim ............ [ tudo conforme contestação junta a fls.(….) ].
9º
Pelo que, tendo o presente pedido de indemnização civil como fundamento um facto ilícito criminal, a ausência de culpa do arguido importa a absolvição no que tange aquele.
10º
Ainda que assim não se entenda, uma vez que o ofendido .......... não usava capacete no momento do acidente, não pode o arguido ser responsabilizado pela totalidade dos danos ocasionados pela colisão, nem pelas suas consequências, mormente a incapacidade para o trabalho, sendo necessário, para o efeito, apurar qual teria sido a extensão dos danos se aquele circulasse em cumprimento das disposições legais.
Nestes termos e nos demais de direito, deve:
a) o arguido ser julgado parte ilegítima, nos termos do art. 29º nº 1,al. a), do Decreto-Lei nº 522/85, de 31 de Dezembro, com todas as consequências legais;
se assim não se entender,
b) o pedido de indemnização civil ser julgado improcedente por não provado e em consequência o demandante ser absolvido, com todas as consequências legais; ou
c) o pedido de indemnização civil ser parcialmente improcedente, apurando-se a responsabilidade do ofendido .......... na produção dos danos e na sua extensão e consequências, repartindo-se a responsabilidade pelo pagamento ao ISSS entre os dois intervenientes.
1º
O arguido vem acusado por um crime de ofensa à integridade física simples, decorrente de um acidente de viação.
2º
A responsabilidade civil do arguido estava transferida através da apólice de seguro nº .........., da Companhia de Seguros .............
3º
Nos termos do art. 29º nº 1,al. a), do Decreto-Lei nº 522/85, de 31 de Dezembro, “ As acções destinadas à efectivação da responsabilidade civil decorrente de acidente de viação, quer sejam exercidas em processo civil quer o sejam em processo penal, e em caso de existência de seguro, devem ser deduzidas obrigatoriamente: a) só contra a seguradora, quando o pedido formulado se contiver dentro dos limites fixados para o seguro obrigatório (…)”.
4º
Pelo que o aludido pedido de indemnização civil formulado pelo ISSS deveria ter sido deduzido contra a companhia de seguros e só contra esta, nos termos da aludida disposição legal.
5º
O arguido, apesar de ser o sujeito passivo do dever de indemnizar, carece de legitimidade passiva para ser inicialmente demandado pelo ISSS, uma vez que o pedido, pelo seu montante, se confina nos limites do seguro obrigatório.
6º
Assim, cabe concluir pela ilegitimidade “ad causam” do demandado ................, uma vez que existe contrato de seguro e o pedido formulado se contem dentro dos limites do seguro obrigatório.
Sem prescindir,
B- Do Pedido:
7º
O arguido não praticou os factos de que vem acusado, nem teve o comportamento que os integra.
8º
O acidente de viação não se ficou a dever a desatenção ou negligência da sua parte, mas sim ............ [ tudo conforme contestação junta a fls.(….) ].
9º
Pelo que, tendo o presente pedido de indemnização civil como fundamento um facto ilícito criminal, a ausência de culpa do arguido importa a absolvição no que tange aquele.
10º
Ainda que assim não se entenda, uma vez que o ofendido .......... não usava capacete no momento do acidente, não pode o arguido ser responsabilizado pela totalidade dos danos ocasionados pela colisão, nem pelas suas consequências, mormente a incapacidade para o trabalho, sendo necessário, para o efeito, apurar qual teria sido a extensão dos danos se aquele circulasse em cumprimento das disposições legais.
Nestes termos e nos demais de direito, deve:
a) o arguido ser julgado parte ilegítima, nos termos do art. 29º nº 1,al. a), do Decreto-Lei nº 522/85, de 31 de Dezembro, com todas as consequências legais;
se assim não se entender,
b) o pedido de indemnização civil ser julgado improcedente por não provado e em consequência o demandante ser absolvido, com todas as consequências legais; ou
c) o pedido de indemnização civil ser parcialmente improcedente, apurando-se a responsabilidade do ofendido .......... na produção dos danos e na sua extensão e consequências, repartindo-se a responsabilidade pelo pagamento ao ISSS entre os dois intervenientes.
E. D.
PROVA TESTEMUNHAL:
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PROVA DOCUMENTAL: a dos autos
Junta: Duplicados Legais
A Defensora Oficiosa,
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